segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2008


Para todos os que comigo partilharam as tristezas, mas também muitas alegrias, uma delas foi tê-los conhecido e, tê-los ainda como parceiros nesta aventura que foi a nossa passagem pela Guiné.

Para todos vocês e respectivas famílias: mulheres, filhos e netos. Que 2008 seja o ano de todos os projectos realizados e, que: a saúde não vos falte, a fraternidade abunde e o amor sobeje.

Quem vos deseja é: o Fialho a Esposa e, como não podia faltar, o Canito.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Natal

Sendo o Natal uma data de recordações, porque não recordar os bons e maus momentos vividos na nossa passagem pela GUINÈ e, o nosso Natal de 1973???.


Amigos, para todos vos e respectivas famílias um SANTO e FELIZ NATAL e um 2008 cheio de tudooooooo o que ainda não tiveram

Abílio Correia – Beja
Acácio Borrego – V. Nova de Foz Côa
Acácio Carvalho - Lamego
Murteira Santos - Montemor-o-Novo
Adrião Luís - Carregal do Sal
Albertino Mendonça - Quarteira
Alberto Banza - São Braz Alportel
Alberto Faísca - Loulé
Alcino Vilaça - V. Nova de Famalicão
Alfredo Sá - Coimbra
Amândio Fernandes - Guarda
Amaro Teixeira - Boticas
Américo Rodrigues - Coimbra
Amílcar Palma - Baixa da Banheira
Aníbal Santos - Matosinhos
António Brito - Castro Verde
António Cunha - Linda-a-Velha
António Ribeiro - Sernancelhe - Sabugal
António Rosa - Viana do Alentejo
António Gatinho - Oleiros
António Correia - Loulé
António Salgado - Guimarães
António Medinas - R. Monsaraz
António Silva - Braga
António Fernandes - Braga
António Matias - Castro Marim
António Costa - Porto
António Conceição - Caneças
António Charrua - Alvito
António Luísa - Faro
António Monteiro - Guarda
António Prates - Igrejinha
António Jeremias - S.Bartolomeu Messines
António Ribeiro - Braga
António Martins - Azambuja
António Raposo - Beja
António Gonçalves - Monção
António Farrica Mé-Mé - Montemor-o-Novo
António Valente - Murtosa
António Eusébio - Olhão
António Ricardo - Vendas Novas
Armando Inácio - Monchique
Armando Mineiro - Torres Vedras
Armando Marques - Povoa de Varzim
Artur Malícia - Milagres-Leiria
Augusto Balula - Viseu
Augusto Santos - Beja
Augusto Alves - Montemor-o-Novo
Carlos Coelho - Cacém
Carlos Lopes - Valpaços
Carlos Arnedo - Quarteira
Carlos Pinheiro - Amadora
Carlos Vieira - Lisboa
Carlos Serra - Covilhã
Custódio Palmas - Montemor-o-Novo
Daniel Pestana - Setúbal
Domingos Maciel - Caminha
Eduardo Fernandes - Guimarães
Elisário Rosário - Faro
Emídio Santos - Bragança
Ezequiel Nunes - Olhão
Felício Pires - Lisboa
Fernando Monteiro - Cacem
Fernando Mendes - Lisboa
Francisco Rodrigues - Meda
Francisco Gonçalves - Moura
Francisco Teixeira - Porto
Francisco Silva - Vila Nova de Gaia
Francisco Galveias - Cabrela
Francisco Silva - Silves
Francisco Nunes - Almada
Francisco Cruz - Elvas
Francisco Grazina - Beja
Francisco Roberto - Vale Vargo
Januário de Almeida - Resende
João Américo Olhão
João Malhagães Custoias - Matosinhos
João Costa - Barcelos
João Fernandes - Vila Verde
João Coelho - Mora
João Ferreira - Borba
João Constâncio - Alcoutim
João Pimenta - Torres Vedras
João Rodrigues - Braga
Joaquim Soares - Vila Verde
Joaquim Correia - Tavira
Joaquim Braz - Setúbal
Joaquim Monteiro - Arcos de Valdez
Joaquim Moreira - Caparica
Joaquim Vieira - Odemira
Joaquim Pinho - Trofa
Joaquim Quitério - Almada
Joaquim Pereira - Guimarães
Joaquim Oliveira Cortes - Leiria
Joaquim Marques - Almodôvar
Joaquim Correia - Baião
Jorge Matias - Vila Real S. António
José Sebastião - Vila Real S. António
José Machado - Lisboa
José Vilela - Olivais- Sul Lisboa
José Silva - Cadaval
José Carvalho - Guarda
José Brito - Castro Verde
José Leite - Felgueiras
José Fialho - Portimão
José Costa - Abrantes
José Floríval - Anadia
José Mesquita - Porto
José Nogueira - Fafe
José Martins - Amadora
José Guerreiro - Lagoa
José Alves - Armação de Pêra
José Pinto - Vila Real
José Lino - Albufeira
José Valente - Barreiro
José Pinheiro - Évora
José Moura - Portel
José Ramos - Torres Vedras
José Albino - Penalva Castelo
José Domingues - Alvalade
José Gonçalves - Sabugal
José Rocha - Silves
José Ferreira - Moita
Julião Dores - Aljustrel
Júlio Oliveira - Arcozelo-Gaia
Libâneo Freire - Portimão
Libório Mendes - Loulé
Lucílio Almeida - Portela
Luís Lopes - Braga
Manuel Louzinha - Viana do Castelo
Manuel Raposinho - Évora
Manuel Manata - Coimbra
Manuel Martins - Loulé
Manuel Ribeiro - Celorico da Beira
Manuel Campelo - Nine-Barcelos
Manuel Pereira - Penafiel
Manuel Morais - Alcotim
Manuel Romão - Alandroal
Manuel Macedo - Felgueiras
Manuel Valentim - Loulé
Manuel Duarte - S.João da Talha
Manuel Proença - Sernancelhe
Manuel Nascimento - Faro
Mário Oliveira - Santo Tirso
Mário Marreiro - Lagoa
Mário Guerreiro - S.Bartolomeu Messines
Mário Abrantes - Cinfães
Miguel Botequilha - V. R.de Santo António
Nominado Vermelho - Borba
Ramiro Pintado - Évora
Rolandino Leandro - Almacil
Silvino Antunes - Tondela
Teotónio Fernandes - Guimarães
Valter Pinto - Setúbal
Vítor Varela - Valado dos Frades
Vítor Ricardo - Portimão
Vítor Caseiro - Stª Eufémia Leiria
Vitorino Serôdio – Faro

FALECIDOS

Analídio Cabrita - S.Bartolomeu Messines
António Ferreira – Quinta do Conde
António Lima - Esposende
Camilo Pinto - Matosinhos
Carlos Vilas Châ - Esposende
Gonçalo Laranjo - Tavira
José Ambrósio - Almada
José Ramos – Agualva Cacem
Pedro Valadão – Monte Abrão

Ás famílias dos camaradas já idos, que a vossa perda se transforme em amizade e que neste natal os recordem como se ao vosso lado estivessem
A todas vocês e respectivos filhos e netos, um Santo e Feliz Natal e que, 2008 vos traga tudoooooooo o que ainda não conseguiram até aqui.


A todos um Santo e Feliz Natal e um 2008 em grande.

domingo, 25 de novembro de 2007

Martins e Vaquinhas


A morte do soldado Sérgio Pedrosa, em Cabul, no Afeganistão, trouxe-me á memoria outras mortes, outros cenários de guerra, tanto ou mais sangrentos que este, outros tempos, como sói dizer-se.

Refiro-me ás mortes dos meus camaradas, o Cabo Martins e do soldado Vaquinhas.

Mortes, se calhar mais inocentes do que esta…pois, nem o cabo Martins, nem o Vaquinhas, fizeram o que quer que fosse para que a sua morte ocorresse na flor da idade algures numa mata da Guiné.
Enquanto o soldado Sérgio Pedrosa, segundo parece, era um profissional da guerra…á família enlutada os meus sentidos e sinceros votos de pesar.

A ideia que tenho do Martins, é que era um homezarão, que imigrado em França não quis ter telhados de vidro em relação ao regime, apresentando-se para prestar o serviço militar e a partir dai, tentar fazer a uma vida dita normal junto da família, se em ditadura de pode ter uma vida normal.

Não o conseguiu. Um erro seu…na mudança da bala real para bala de dilagrama , em pleno campo de combate, ceifou-lhe a vida de imediato, enviando para o hospital um bom par de outros soldados, entre eles o Vaquinhas que viria a morrer tempos depois.
Vaquinhas que era de meia estatura, camponês, de poucas falas, natural de São Mansos. Alentejano típico, arrancado á mansidão das suas origens.

A diferença entre estas três mortes, é que a do Sérgio tem cobertura politica deveras diferente das do Martins e Vaquinhas, enquanto os últimos apenas os mais próximos e camaradas souberam das suas mortes, a família do Sérgio, se calhar e bem, teve a visita do 1º ministro com toda a carga de compromissos e ajudas que dai possam advir.

Pode parecer que estou a menosprezar a morte do Sérgio e, a enaltecer as outras duas, nada disso. O que pretendo fazer é a comparação entre duas situações fatais, mas de contornos completamente diferentes, até nos apoios.
A morte do Sérgio tem peso politico…é incomoda para os políticos…é injusta em tempo de paz, até porque segundo os políticos, embora eu discorde, morreu a defender a PAZ. Discordo, porque não sei como se defende a paz, fazendo a Guerra

O Martins e o Vaquinhas, eram simplesmente mais dois a servir de carne para canhão de um regime absolutista que parecendo acabado…mas isso é outra conversa.


Aos três, onde quer que estejam, repousem em PAZ.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Medo

Do medo
Fui companheiro
De fantasmas
Camarada.
De bebedeiras
Parceiro
Amante de madrugadas
Com a morte
Convivi
Em sangue jovem
Toquei
Dramas humano
Senti
Moribundos
Consolei
Foi o Martins
O Vaquinhas
Podia ser
O Machado
O Conceição
O Manata
A morrer
Algures no mato
Jovem simples
Transformados
Rostos gaiatos
Tristonhos
Corpos ágeis
Mutilados
Loucos, pedintes medonhos



Leandro
Set/98

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O Fialho


O Fialho, a exemplo de outros, era um moço humilde oriundo do mais profundo, pobre e rural Alentejo, arrancado á família no pico da sua juventude, sem que a esta fosse dada qualquer importância.
Recruta feita em Beja, onde o pai, também ele ai recruta, por altura da independência da Índia.

Especialidade de telegrafista feita no Regimento de Transmissões no Porto, Regimento onde iam parar a maior parte dos protegidos do sistema, filho do Srº fulano de tal , ou tipo Humberto Coelho, atleta de eleição, que passando por lá, não deixou de jogar no Benfica durante esse período.

Ao contrário o Fialho, nem meteu os pés no chão, terminou a especialidade, sendo imediatamente mobilizado, sem antes ser promovido a 1º cabo, sem nunca ter passado por qualquer explicação sobre a sua nova patente…
Como foi imediatamente mobilizado, o 1º classificado do Curso. O que indiciava a falta de gente minimamente preparada.

Fialho de formação tosca, 4 ª classe, escolaridade obrigatória á altura, que como é obvio era curto para perceber quanto injusta era aquela guerra.


Este era o soldado tipo, baixa escolaridade, oriundo das zonas rurais filho de pais iletrados.
Imediatamente a seguir surgiam os Furriéis que tendo um pouco mais de escolaridade, muitos com apenas o 2º ano, hoje, 6º ano, era o suficiente para morrer.

Se escrevo estas linhas, é para que se perceba que estes soldados nada tinham a ver com os que hoje vão para as mais variadas frentes, de sua livre vontade, bem preparados, bem pagos, verdadeiros profissionais da guerra.
Ao invés de nós, muita fominha passamos.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Revolta

Ao politico e letrado
Aqui deixo esta mensagem
Era animal amestrado
No meio da camuflagem

Quando estava em gestação
A meus pais não ajudaram
Cresci e fui então
Que p´ra guerra me enviaram

Ainda de tenra idade
P´ra terras dalém parti,
É certo, fiz amizades,
Mas sem saber combati

Angola era meu destino
Mas á Guine fui parar
Com idade de menino
Ensinaram-me a matar

Despacharam-me p´ra Mansoa
Com a arma á bandoleira,
Um canhão a voz entoa
Era á boa maneira.

Mas deste susto refeito
P´ra Braia fui enviado
Como toupeira sem jeito
Sob o chão fui colocado

Como era Telegrafista
No posto rádio fiquei
A guerra ficou á vista
Sem saber então chorei

Muitos meses se passaram
Quinze mais concretamente
Em Abril nos libertaram
Dessa servidão pungente

No ano da liberdade
Em Setembro dia um
Passei á disponibilidade
Dei a farda, fiquei nu

Na camisa que vesti
Foice e martelo se via
Nem sei bem o que senti
Gritei á Democracia

Algum tempo já passou
Mas ao jovem quero dizer
Sem saber porque lutou
É muito triste morrer.


leandro
Maio/84

domingo, 4 de novembro de 2007

Companhia



A C.Caç 4641, foi formada no Regimento de Infantaria (RI) 16 em Évora, com destino a Angola, como indica o próprio crachá.
Região Militar de Angola, para a zona de Vila Salazar…

Os militares que a compunham, eram oriundos essencialmente do Regimento de Infantaria (RI) 3 de Beja com origens no Alentejo e Algarve, tendo recebido á presa, um pelotão vindo dum Regimento de Infantaria da Amadora.
Estes, oriundos do centro e norte do Pais.
Á presa porque a revolta do 3 Gs…Gadamael, Guilege e Guidage, em princípios de 1973, levou a que á ultima da hora, fosse-mos desviado para a Guine. Só não fomos enviados para o que de pior se passou em toda a Guiné, porque e, se calhar, o nosso Comandante usou toda a sua diplomacia em defensa dos seu homens. Ficar-mos aquartelados em Mansoa e, apesar das mortes na nossa companhia, foi o melhor que nos podia ter acontecido…os que foram aqui colocados, entre eles o Lemos antigo futebolista do F.C.Porto, que em tempos idos meteu 4 golos ao Benfica foi um dos que passou pelo calvário dum destes aquartelamentos.

Quando acima falo em desvio, eu por exemplo, estive sem dar noticias á família, pelo menos 15 dias.
Nunca comentamos este assunto entre nós nos nossos almoços anuais, mas penso que aos outros deve ter acontecido o mesmo.

Digo revolta dos 3 Gs, porque analisando á distancia o que pesou a perda desta zona na guerra, quase que me atrevo dizer que o 25 de Abril se deve…em muito a esta situação.

A perda, a dureza dos ataques nesta zona nomeadamente neste 3 Aquartelamentos, mais a chegada dos aviões MIG ao cenário de guerra, colocou em risco a vida das medias e altas patentes militares, provocando que oficiais como Otelo, Carlos Fabião e outros a servir naquela província, se envolvessem no movimento do 25 de Abril

Esta minha leitura pode ser abusiva…mas é mais uma.
Outras há, que criadas no sabor e calor do sofá, tem o valor que tem

domingo, 28 de outubro de 2007

Gemidos



Da bolanha
Sinto o cheiro
Do abrigo
A solidão
Dos amigos
Saudades
Das partidas
Emoção
Da tabanca
A humildade
Da bajuda
Servidão
Da criança
Sem maldade
Cavando na guerra o pão
Sinto o pavor da picada
Das minas
Sinto terror
Angustia da emboscada
Do Napal
Sinto o odor
Do obus
Sinto o troar
Das balas o seu zumbido
Da morna o balançar
Do paludismo
O gemido
Não sei bem
Porque lutámos
Tento enxergar
Não consigo
Hoje sinto-me
Enganado
Sinto
Sinto
Sinto
Sinto ….

leandro
Set/98

domingo, 21 de outubro de 2007

O antes e o depois




O antes, poucos dias depois de chegarmos ao Comuré , onde transparecia toda inocência dos nossos 20 anos e, a plumagem de periquito era evidente. .
O depois, depois de perceber que a morte lidava connosco a seu bel prazer.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

25 Abril 25 anos

Porque este espaço é lazer...

Fiz da Chaimite, um arado
E da granada um pião.
Da G 3, fiz um cajado.
E do cravo uma nação.

Da mochila, fiz sacolas
Do inimigo um irmão,
Dos quartéis eu fiz escolas,
Do desperdício fiz pão.

Fiz do Racal a guitarra,
Do gemido uma canção.
Do abutre uma cigarra
E da caserna, um salão.

Dos hélios fiz ambulâncias,
Das bases fiz hospitais.
Da guerra fiz tolerância
Dos namorados casais

Dos soldados fiz poetas.
Deputados, vendedores,
Serralheiros, escriturários,
Bancários e professores

Abril/2000


Estes versos foram musicados pelo C.Emanuel do Grupo OCDM de Monchique

quinta-feira, 18 de outubro de 2007


O Barbeiro

No almoço anual de 2005 realizado a 10 de Setembro , organizado p´lo mê mano Chico Grazina em Beja, surgiu esta historia de entre algumas que com o avançar deste espaço surgirão.
Quando da chegada do pessoal, cumprimento daqui, conversa dali, chega o Varela, corneteiro de formação militar e, Barbeiro por empurrão, sim por empurrão.

Quando o chamei de Barbeiro…
- Vai ele e diz, ai é?? Fui barbeiro por tua causa.
Então ?? Perguntei eu.
A companhia estava completa…apenas faltava um barbeiro.
O Capitão Fernandes, forma a companhia e informa: meus amigos, a companhia para ficar completa, falta apenas um barbeiro, o que quer dizer que de entre nós temos de se encontrar um Barbeiro.

Quem for barbeiro…dê uma passo em frente.

- O nosso amigo Varela que estava desatento, formado no lado direito do Fialho , leva um empurrão deste, claro e, fica sozinho na frente da companhia . Imediatamente a seguir, sem que o Varela se apercebesse o que se estava a passar, o Capitão anuncia…. Está encontrado o nosso barbeiro.

O Varela, puto de 18 anos , voluntario, ficou á rasca. O pintas do Fialho, caladinho que nem um rato e….O Capitão ciente da destreza e capacidades do novo artífice, dispõe-se a ser o primeiro a cortar o cabelo.
Resultado, o pobre do Varela suava e tremia que nem varas verdes e…Sabem onde foi a primeira, certeira e profissional tesourada??? Não sabem não…numa das orelhas do Capitão …se não foi, andou lá perto, já que do corte de cabelo, nem vale a pena falar.

Esta é a historia do barbeiro da C.Caç 4641. Barbeiro... que está ao centro na foto abaixo .




segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Preambulo



Quando me propus (criar) este blog, foi no sentido de ir colocando neste espaço as pequenas historias, que sem serem de bravura preencheram a minha, como as vidas de muitos jovem da C.Caç 4641, em Mansoa na Guiné.

Nem sei se sou capaz, nem tão pouco se o que tenho para contar faz sentido…

No decorrer de um dos nossos muitos almoços anuais, surgiu a ideia de se criar um espaço, na grande estrada da informação onde nós possamos encontrar e, partilhar historias e imagens da nossa , passagem pela guerra.

Vamos chamar-lhe assim, porque de guerra se tratou.