quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Festas Felizes



Amigos,Camaradas.

Para todos vós e respectivas famílias, UM SANTO E FELIZ NATAL que 2009 vos traga tudo o que sempre desejaram.
São os votos do Fialho e família ou seja Fialho, esposa e canito.

A todos um grande bem-haja por serem meus amigos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Factos de uma geração

A ARMA QUE MUDOU O CURSO DA GUERRA

Em 1972, o PAIGC recebeu uma prenda valiosa da União Soviética. O míssel terra-ar Strella acabou com a supremacia aérea dos portugueses. A arma é usada pela primeira vez em Março de 1973. Após dois sustos sem consequências, a 25 de Março o Fiat G-91, pilotado pelo tenente Pessoa, é abatido. Seguem-se uma série de tiros certeiros. O impacto dos Strella é brutal. Os soldados deixam de ter apoio aéreo e as operações helitransportadas ficam em cheque. Sem possibilidades de reabastecimentos e com dificuldades de retirada de mortos e feridos, a moral das tropas cai a pique.

OFENSIVA EM TRÊS FRENTES DÁ VANTAGEM AO PAIGC

Maio de 1973 foi terrível para os militares portugueses na Guiné. Sedentos de vingar a morte de Amílcar Cabral – assassinado no Senegal em Março – os líderes do PAIGC planeiam uma grande operação no Norte e no Sul do território. Soube-se recentemente que os ataques deveriam ter ocorrido ao mesmo tempo, mas o cerco à base de Guidaje, no Norte da Guiné, começou mais cedo por os portugueses terem detectado movimentações da guerrilha. Guidaje esteve cercada entre 8 de Maio e 8 de Junho, obrigando o comandante-chefe a mobilizar para lá todos os reforços de que dispunha. Quando começa o assalto a Guileje, no Sul, não há tropas disponíveis para o apoio. Os ataques são liderados por Nino Vieira, comandante do PAIGC para a zona Sul. A operação ‘Amílcar Cabral’ – designação escolhida em homenagem ao líder assassinado dois meses antes – começa no dia 18 de Maio e o quartel cai a 22, com dois mortos do lado português. Uma coluna de soldados e civis retira para Gadamael, que fica debaixo de fogo durante vários dias. Entre 31 de Maio e 2 de Junho caíram 700 granadas, fazendo 5 mortos.
Sem abrigos eficazes, centenas de soldados fogem para a selva, e só a chegada de novos comanandantes e, no dia 12, de reforços, salvam Gadamael de sofrer o mesmo destino da guarnição de Guileje.
As fragilidades das tropas portuguesas são evidentes. Só o 25 de Abril permite evitar uma derrota militar na guerra da Guiné.

Para quem viveu por dentro o que parece uma historia, por vezes é complicado.Parece que foi ontem...