Porque as nossas Mulheres são as melhores do mundo...Um grande bem hajam por aguentarem as nossas maduresas.
segunda-feira, 8 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Mexia Alves...
Hoje ao vaguear pela grande estrada da informação, na tentativa de ouvir uns faduchos dei de caras com estes vídeo que me trouxe de imediato á memoria a nossa passagem por Mansoa/Guiné.
Mexia Alves , pelas mais variadas razões, era do tipo de individuo que não passava despercebido. Um belo dia do alto do seu elevado porte, patente ( alferes) e vozeirão…tentou identificar um grupo que fora de horas cantava alentejano, perguntando quem era o mais graduado, como pensávamos que fosse para apanharmos uma porrada, éramos todos soldados rasos…como é óbvio, não conseguiu identificar ninguém.
Fazendo parte do tal grupo, passados uns dias dou de caras com o Alferes Mexias e como não gosto de trazer coisas mal resolvidas, pergunto: Alferes afinal o que queria do grupo??? Responde ele: O nosso Alferes/Tenente medico faz anos e gostava que vocês fosse á festa para animarmos aquilo…resposta pronta, fazem parte do grupo, eu ( o Fialho) , o Raposo, e o outros agora já não me recordo.
Combinamos, no dia marcado lá estávamos e o resto é fácil de adivinhar, muita comida, bebida ás carradas até que: O nosso amigo Raposo já estava cheio até aos olhos e necessitava de mijar.
A cantina onde tudo se passou, era a cantina que ficava em frente do escritório da nossa Companhia.
Como habitual, existiam valas para o caso de ataque nos protegermos, essas valas eram circundadas por garrafas de cerveja com o gargalo enterrado. Conto este pormenor para se perceber o que quero contar a seguir.
O Raposo estava tão bêbado que não conseguindo passar a vala, sentou-se e começou a mijar sentado, mas a magana era tal que caiu para o lado e bateu com a cabeça de lado numa das garrafas que por azar estava partido. Como é obvio, uma ferida enorme, os médicos e enfermeiros em plena festa, bêbados??? Hummm …não acredito, mas tínhamos de tratar do desgraçado.
Resumindo, o Raposo foi cozido, ficou com uma cicatriz tipo, bola de futebol das antigas, ao Fialho calhou-lhe segurar na caixa das compressas e passado o susto tudo ficou bem, apesar do Raposo dar pinotes ao ser cozido a frio.
A haver culpados…só podiam ser um, O Mexia Alves, porque se não nos desassossega o nosso amigo Raposo, já falecido, não tinha mijado sentado e tão pouco tinha caído para o lado.
Mexia Alves, obrigado por nos teres desassossegado, porque sem ti não tinha esta história para contar 36 anos depois.
Se passares por aqui e te recordares de alguma coisa, deixa aqui o teu testemunho.
Mexia Alves , pelas mais variadas razões, era do tipo de individuo que não passava despercebido. Um belo dia do alto do seu elevado porte, patente ( alferes) e vozeirão…tentou identificar um grupo que fora de horas cantava alentejano, perguntando quem era o mais graduado, como pensávamos que fosse para apanharmos uma porrada, éramos todos soldados rasos…como é óbvio, não conseguiu identificar ninguém.
Fazendo parte do tal grupo, passados uns dias dou de caras com o Alferes Mexias e como não gosto de trazer coisas mal resolvidas, pergunto: Alferes afinal o que queria do grupo??? Responde ele: O nosso Alferes/Tenente medico faz anos e gostava que vocês fosse á festa para animarmos aquilo…resposta pronta, fazem parte do grupo, eu ( o Fialho) , o Raposo, e o outros agora já não me recordo.
Combinamos, no dia marcado lá estávamos e o resto é fácil de adivinhar, muita comida, bebida ás carradas até que: O nosso amigo Raposo já estava cheio até aos olhos e necessitava de mijar.
A cantina onde tudo se passou, era a cantina que ficava em frente do escritório da nossa Companhia.
Como habitual, existiam valas para o caso de ataque nos protegermos, essas valas eram circundadas por garrafas de cerveja com o gargalo enterrado. Conto este pormenor para se perceber o que quero contar a seguir.
O Raposo estava tão bêbado que não conseguindo passar a vala, sentou-se e começou a mijar sentado, mas a magana era tal que caiu para o lado e bateu com a cabeça de lado numa das garrafas que por azar estava partido. Como é obvio, uma ferida enorme, os médicos e enfermeiros em plena festa, bêbados??? Hummm …não acredito, mas tínhamos de tratar do desgraçado.
Resumindo, o Raposo foi cozido, ficou com uma cicatriz tipo, bola de futebol das antigas, ao Fialho calhou-lhe segurar na caixa das compressas e passado o susto tudo ficou bem, apesar do Raposo dar pinotes ao ser cozido a frio.
A haver culpados…só podiam ser um, O Mexia Alves, porque se não nos desassossega o nosso amigo Raposo, já falecido, não tinha mijado sentado e tão pouco tinha caído para o lado.
Mexia Alves, obrigado por nos teres desassossegado, porque sem ti não tinha esta história para contar 36 anos depois.
Se passares por aqui e te recordares de alguma coisa, deixa aqui o teu testemunho.
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